Para o Polestar 3, a marca desprendeu-se do tradicionalismo da grelha frontal, dando destaque à sua utilização para câmaras, radares e sensores.
Estamos em processo de transição dos carros com motores a combustão para os carros eléctricos, mas em muitos casos – especialmente nas marcas com maior historial – assistimos a um peso da tradição na concepção e design dos novos veículos. Algumas tentam manter elementos visualmente idênticos, mesmo que puramente estéticos, que evocam as grelhas frontais, ou até elementos que fazem recordar as saídas dos canos de escape (inexistentes).
No Polestar 3 a marca diz que criou o carro inteiramente de raiz sem nenhum desses pressupostos históricos, e que isso se faz notar logo na parte dianteira, onde a “grelha” dá lugar ao que chama SmartZone, uma zona dedicada a toda a panóplia de sensores que permitem ao carro ver a estrada à sua frente.
Mais alterações chegarão certamente quando os sistemas de volante “by wire” se começarem a popularizar, e que dispensarão a ainda existente ligação mecânica entre o volante e os braços de direcção das rodas. Removendo-se esse elemento, haverá todo um novo mundo de possibilidades em termos de design e posicionamento dos lugares.