Os carros autónomos sem condutores humanos permitirão circular-se nas estradas sem filas de trânsito, mas até que isso aconteça ainda temos muitos anos de filas pela frente… que poderiam ser evitadas se todos seguissem uma regra bastante simples ao conduzir.
Um condutor humano é, implicitamente, falível. Não só temos que lidar com o nosso tempos de reacção que, como somos também facilmente distraídos. Nas estradas, o desejável seria manter sempre o trânsito a fluir, sendo que toda e qualquer interrupção que obrigue qualquer veículo a parar, como num cruzamento, causa automaticamente uma fila.
Mas o fenómeno mais curioso é quando essas filas se geram mesmo em estradas sem cruzamentos, como auto-estradas, e que por vezes podem originar filas com quilómetros de extensão… sem que haja qualquer motivo aparente para tal. Só que existe um motivo… e pode ser algo tão simples como um condutor a seguir “colado” ao veículo da frente, e a fazer uma travagem mais brusca. Essa manobra pode fazer desencadear uma reacção em cadeia que gera um gigantesca fila de trânsito, mas que poderia ser evitada de forma bastante simples: bastaria que cada condutor se concentrasse em fazer com que o seu veículo seguisse no ponto médio da distância entre o carro à sua frente e o carro atrás de si.
Caso se mantivesse sempre uma distância idêntica para o carro da frente e de trás, e esses carros também fizessem o mesmo, este fenómeno das filas de trânsito sem origem aparente nunca aconteceriam. Continuaríamos a ter que lidar com as filas de trânsito em cruzamentos, semáforos, etc. Mas pelo menos nas vias rápidas deixaria de se lidar com o pára-arranca que se tornou num hábito diário para milhares de condutores um pouco por todo o mundo.