A Tesla continua a promover o FSD (Supervised), partilhando uma viagem de San Francisco a Los Angeles, de mais de 580 km, sem intervenção do condutor.
Enquanto continua a expandir o serviço Robotaxi nos EUA e a fazer as habituais promessas de que “a próxima actualização do FSD é que vai ser”, a Tesla continua a fazer tudo o que pode para tentar levar os clientes a pagarem pela opção FSD. Uma opção que tem demorado anos, e anos, e anos, a ser cumprida, e que ainda actualmente continua por cumprir (que o digam os milhões de clientes com veículos Tesla com HW3 que não terão esta capacidade, ao contrário do que lhes tinha sido prometido quando comparam os seus automóveis).
Embora seja sempre impressionante ver todas as capacidades do modo FSD e todas as melhorias que têm sido feitas, continua a ser um pouco desolador que a Tesla continue a fazer passar a ideia de que o modo FSD seja totalmente seguro, desvalorizando o “pequeno detalhe” de que o condutor deve manter a atenção permanente – algo que parece recordar-se apenas quando tenta libertar-se da responsabilidade nos tribunais.
7 hour road trips aren’t so bad when your Tesla does all the driving pic.twitter.com/tIrmhDAbRf
— Tesla (@Tesla) August 12, 2025
E porque motivo essa atenção permanente é essencial? É que o modo FSD pode muito bem percorrer 580 km sem incidentes e sem necessidade do condutor… até ao momento em que imagina haver uma faixa inexistente do lado esquerdo e atira o veículo para cima de um rail, com consequências que poderiam ter sido catastróficas se o condutor não tivesse assumido o controlo a tempo.
$TSLA cybertruck on FSD
💀 runs straight into guard rail
💀 veers off road
Thankfully driver was paying attention 🙏 pic.twitter.com/AKNzDUhq3v
— Stonk King ((((🌕)))) (@StonkKing4) August 12, 2025
Que probabilidade de um carro tentar matar os ocupantes se poderá considerar ser aceitável para que um sistema “FSD” deva ser permitido na via pública?