Para se tornar ainda mais atractiva para os portugueses, a Tesla anunciou que irá expandir a sua rede de carregadores rápidos Supercharger em Portugal, adicionando quatro novos postos em 2018.
Embora um automóvel eléctrico – como os Tesla – possa ser recarregado em qualquer tomada, muitas das vezes interessa que esse carregamento seja feito da forma mais rápida possível, como acontece quando se está a fazer uma viagem longa. Para isso a Tesla criou os seus postos de carregamento Supercharger, que em 30 minutos permitem fazer um carregamento suficiente para percorrer 270km (e que no futuro serão ainda mais rápidos).
Em Portugal a rede de Superchargers prometida para este ano conta apenas com 3 postos, em Condeixa-a-Nova, Estremoz e Castro Verde; mas para 2018 a Tesla promete a expansão com 4 novos postos, em Braga, Vila Real, Guarda e Faro. A estes postos somam-se também os 20 “Destination Chargers” já funcionais em Portugal, que consistem em postos de carregamento em locais como hotéis, e que permitem um carregamento de cerca de 54km de autonomia por hora (atenção que quase sempre estão reservados apenas para uso dos próprios clientes, pelo que não podem ser usados para carregamento “de passagem”.)
Seja como for, são boas notícias, pois significa que Portugal terá uma rede mais completa de Superchargers de norte a sul do país a tempo da chegada dos Model 3 (caso não haja imprevistos no aumento da produção necessária para tratar de todas as encomendas já feitas.)
Eventualmente, quando o volume de veículos o justificar, a Tesla equacionará certamente a instalação dos novos postos Supercharger citadinos, mais compactos e concebidos para serem instalados em locais como centros comerciais e hiper-mercados.
… Pessoalmente, preferia ver que a aposta nos postos de carregamento fosse feita de forma genérica e não exclusiva para nenhuma marca. Senão arriscamos-nos a ter um futuro em que existam postos só para Teslas, outros só para Nissans, outros só para VWs, etc. etc. Mas… cabe-nos a nós garantir que as coisas não vão nesse sentido do fim da “neutralidade” da electricidade.