Os automóveis híbridos enfrentam imensas complicações por tentarem combinar o sistema de combustão e sistema eléctrico.
Os automóveis híbridos são o resultado de uma evolução natural, como forma de reduzir as emissões poluentes, mas são muitas vezes descritos como sendo o “pior dos dois mundos” – isto porque têm que transportar com toda a tradição e peso dos motores a combustão, a que se somam as baterias e motores do sistema eléctrico. Apesar de isto ser algo fácil de conceber e idealizar no papel, a sua transposição para o mundo real vem acompanhado por uma série de dificuldades, onde é preciso ter em consideração coisas como o facto dos motores a combustão não apreciarem estar a ser ligados e desligados de forma frequente, de não atingirem as temperaturas ideais para o funcionamento, etc.
Se é certo que se pode dizer que estamos no pináculo da evolução dos motores a combustão – apesar de haver marcas que acreditam poder ir ainda mais além – também se pode dizer que, nos híbridos, talvez se esteja a querer manter uma solução complicada para algo que poderia ser imensamente simplificado. Faria até mais sentido apostar em soluções que usassem um pequeno motor a combustão apenas como gerador.