Desde o seu início que a colaboração entre a Mazda e a Bose se caracteriza não só pelo apuramento da engenharia, mas também por uma espécie de espírito de família entre as duas empresas: a partilha de uma firme convicção de que os produtos premium requerem soluções novas, fora do expectro do convencional, e que o resultado final compensa largamente o risco.
Desafiar as convenções, fazer as coisas de forma diferente: este tem sido sempre o lema da Mazda. Desde o motor rotativo, que tornou a Mazda na primeira marca japonesa a vencer as 24 Horas de Le Mans, até ao revolucionário motor a gasolina Skyactiv-X, que combina a eficiência do combustível e o binário a baixo regime de um bloco diesel com a potência e a disponibilidade de um motor a gasolina, há mais de um século que a marca tem vindo a abraçar desafios como um catalisador para o sucesso. E embora os desafios em si tenham mudado com o tempo, a essência deste “Espírito de Desafio” permanece intocável.
Uma atitude que teve efeitos imediatos junto da equipa Bose: “Tem havido uma grande química natural entre os membros das equipas da Mazda e da Bose, desde o nosso primeiro encontro até aos dias de hoje”, refere Mike Rosen, o Engenheiro-Chefe da Bose e que esteve envolvido no primeiro projecto conjunto, o Mazda RX-7.
Foi um projecto que, por si só, já encerrou o seu próprio conjunto de desafios, nomeadamente o de garantir a sonoridade que os engenheiros procuravam, passando a solução por integrar o Acoustic Wave Cannon da Bose, um sistema que envolve uma tubagem com 3,6 metros de comprimento, na secção traseira do veículo, solução que só foi possível graças a um engenhoso sistema de múltiplas dobras e curvas. Nas três décadas que se seguiram, Mazda e Bose trabalharam numa série de projectos igualmente desafiantes, mas também gratificantes, incluindo o aplicado no icónico roadster Mazda MX-5, o primeiro modelo a integrar os altifalantes nos apoios de cabeça (sistema UltraNearfield), e depois a solução usada no Mazda MX-30, o primeiro Mazda de produção em série 100% eléctrico a bateria, onde a ausência de qualquer som proveniente de um motor abriu novas possibilidades para um conceito áudio de características excepcionais.
Em cada um destes casos, pretendeu-se alcançar a perfeita harmonia entre condutor, música e veículo. De facto, embora as duas empresas sejam, obviamente, especialistas nas suas respectivas
áreas, existe algo igualmente importante e que é partilhado por todos os membros das equipas de trabalho. Frederic Hartnick, Director de Desenvolvimento de Veículos e Electrónica Avançada, da
Mazda Research Europe, acredita firmemente que “todos os que trabalham na Mazda e na Bose têm em comum um forte sentimento de paixão”. Uma paixão pelo prazer de conduzir um automóvel suave e reactivo, enquanto se desfruta da música preferida, independentemente do modelo em questão ou do estilo musical. Não menos importante é a paixão por fazer tudo o que é necessário para proporcionar essa sensação aos clientes, de qualquer parte do planeta, mesmo que exista um longo e difícil caminho a percorrer.
É essa paixão pela excelência que tem conduzido a colaboração entre a Mazda e a Bose durante as últimas três décadas e, que assim, se prolongará no tempo.