Renault Fluence Z.E. equipa a primeira frota de táxis eléctricos de Portugal

 

A Renault foi a marca escolhida para equipar a primeira frota de táxis 100% eléctricos a operar em Portugal.
Vinte unidades do modelo Renault Fluence Z.E. vão ser entregues a profissionais do sector, no âmbito de um protocolo entre a Câmara de Municipal de Lisboa, a Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros e a Federação Portuguesa de Táxi. Os baixos custos de utilização (comparativamente aos veículos “tradicionais” equipados com motores Diesel) e as vantagens ambientais para a cidade, determinaram a opção por este modelo da Renault.

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Vinte unidades do Renault Fluence Z.E. vão passar a percorrer as ruas de Lisboa, naquela que será uma das maiores frotas de táxis zero emissões do globo.

Como admite Miguel Oliveira, Director de vendas a frotas da Renault Portugal, “durante alguns meses, os Renault Fluence Z.E. foram sujeitos a testes reais por taxistas. E não houve dúvidas: os automóveis eléctricos servem os interesses até de uma actividade tão exigente e intensa como a de taxista. E é preciso ter em conta que os profissionais não fariam uma aposta destas, se não fosse fiável e economicamente viável”.

Já o vereador do Pelouro da Mobilidade e Infra-estruturas Viárias da Câmara Municipal de Lisboa, Professor Fernando Nunes da Silva, salienta que “a celebração deste protocolo vem mostrar que, mesmo numa situação de crise aguda, é possível encontrar soluções para os problemas de renovação da frota dos táxis, desde que todos participem e sejam parte activa na definição dessas soluções. A mobilidade eléctrica tem, sem dúvida, ainda um longo caminho a percorrer até que ocupe um lugar dominante no sistema de transportes”.

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Para Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, “a cidade de Lisboa apresenta níveis de poluição atmosférica particularmente elevados, em grande parte resultantes da concentração de tráfego automóvel. O sector dos transportes públicos, pela sua dimensão, assume um peso relevante, em que avulta também o sector táxi, com as suas 3.500 viaturas, e os mais de 600.000 km percorridos diariamente, com um consumo provável de 50 toneladas de gasóleo. As intervenções neste sector tendentes a reduzir a sua contribuição poluente revestem-se, assim, de impacto significativo”.

Já o presidente da ANTRAL, Florêncio de Almeida, faz questão de sublinhar que “a iniciativa do município de Lisboa deve ser louvada. Esperemos que, no futuro, as condições possam ainda ser melhores, de modo a que outros profissionais ponderem adquirir táxis eléctricos”.

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